17 de abril de 2025
Sombras.
Queridas e queridos na minha infância eu morava na periferia de São Paulo, continuo morando no mesmo lugar, mas aqui deixou de ser periferia, pois São Paulo é uma cidade que não para de crescer.
Fato comum nas periferias é faltar energia elétrica, e geralmente a noite depois das 19 horas ficávamos sem luz.
Vela era algo que não podia faltar em casa, mas era naquele momento que nos reuníamos e brincávamos com as sombras.
Fato comum nas periferias é faltar energia elétrica, e geralmente a noite depois das 19 horas ficávamos sem luz.
Vela era algo que não podia faltar em casa, mas era naquele momento que nos reuníamos e brincávamos com as sombras.
Acredito que muita gente que já passou por esse perrengue, de falta de luz elétrica, deve ter brincado de fazer sombras.
Quando olhava um vídeo com viajantes, achei muito interessante a imagem da primeira foto deste post, três pessoas subindo no final da tarde uma rua um pouco íngreme, a imagem me fez lembrar da minha infância.
Achei interessante colocar aqui a foto do primeiro homem na lua, foto muito contestada pelos da teoria da conspiração.
Quando olhava um vídeo com viajantes, achei muito interessante a imagem da primeira foto deste post, três pessoas subindo no final da tarde uma rua um pouco íngreme, a imagem me fez lembrar da minha infância.
Achei interessante colocar aqui a foto do primeiro homem na lua, foto muito contestada pelos da teoria da conspiração.
Quando com a aurora surge o dia, a casa
Estende no terreno a sombra informe
Que pouco a pouco diminui, conforme
Sobe e caminha no alto o sol em brasa.
Estende no terreno a sombra informe
Que pouco a pouco diminui, conforme
Sobe e caminha no alto o sol em brasa.
*
Ao meio-dia, quando o espaço dorme,
A sombra é nula na parede rasa;
Depois, até que o sol no poente jaza,
Vai crescendo e estendendo a cauda enorme.
Ao meio-dia, quando o espaço dorme,
A sombra é nula na parede rasa;
Depois, até que o sol no poente jaza,
Vai crescendo e estendendo a cauda enorme.
*
E avançando de rastros pela alfombra
Penetra aos poucos o negror profundo
Da noite, e vaga, vil, desaparece.
E avançando de rastros pela alfombra
Penetra aos poucos o negror profundo
Da noite, e vaga, vil, desaparece.
*
Sombra na terra, sombra n’alma – mundo
De sombras… Tudo, nesta vida, é sombra
Que cresce, que decresce, que recresce.
Sombra na terra, sombra n’alma – mundo
De sombras… Tudo, nesta vida, é sombra
Que cresce, que decresce, que recresce.
Que lindo lembrar das sombras... Quem não brincou com elas nas paredes quando a luz faltava? Adorei! Obrigadão pelo carinho !
ResponderExcluirVoltando pra me distrair, beijos, chica
What a beautiful reflection on childhood memories and the simple joys, like playing with shadows during power outages. The poem by Mário de Andrade ties perfectly into your thoughts on shadows, evoking both nostalgia and deeper meaning. It's amazing how something so simple can leave such an impression.
ResponderExcluirwww.melodyjacob.com
Boa tarde. Independentemente da sua publicação poética que classifico de brilhante, que gostei de ler, e agradeço, passo a fim de deixar expressos os meus votos:
ResponderExcluir.
“” De uma Feliz e Santa Páscoa, extensivos à sua família e amizades.““
.
Gostei bastante :))
ResponderExcluir.
Mesmo que a alegria não seja muita, derivado ao tempo instável, não quero deixar passar sem vos desejar uma Santa Páscoa, recheada de Saúde e Paz
Uma Santa Páscoa.
Beijos. Seja Feliz!