19 de agosto de 2025
Jesus, nosso irmão-Devocional
O livro de Hebreus é uma epístola rica que exalta a supremacia de Jesus Cristo. No capítulo 2, o autor nos apresenta uma verdade profunda sobre a encarnação de Cristo e seu propósito. O versículo 11, em particular, destaca uma realidade maravilhosa e transformadora: a nossa unidade com Jesus, a ponto de Ele nos chamar de "irmãos". Esta verdade tem implicações profundas para a nossa identidade, valor e relacionamento com Deus.
1. "Tanto o que santifica quanto os que são santificados procedem de um só."
A primeira parte deste versículo aponta para uma origem comum e uma natureza compartilhada. "O que santifica" é Jesus Cristo. Ele é o Santo de Deus, Aquele que nos purifica e nos torna santos. "Os que são santificados" somos nós, os crentes, que pela fé em Cristo somos separados para Deus e transformados à Sua imagem. A expressão "procedem de um só" pode ser interpretada de algumas maneiras, todas elas reforçando a ideia de unidade:
De um só Pai: Tanto Jesus (como Filho de Deus) quanto nós (como filhos adotivos por meio Dele) temos o mesmo Pai celestial. Isso estabelece uma família divina.
De uma só natureza humana: Jesus se fez carne e sangue, experimentando a nossa humanidade em sua plenitude (v. 14). Ele não é um Deus distante, mas um que se identificou conosco em nossa fragilidade. Essa conexão profunda com a nossa humanidade nos une a Ele.
De um só propósito: Ambos, Jesus e nós, somos parte do plano redentor de Deus, visando à restauração e glorificação.
Essa unidade fundamental significa que não somos meros beneficiários distantes da obra de Cristo, mas participantes ativos de Sua família e Seu propósito.
Você já parou para pensar na profundidade dessa verdade? Que você e Jesus procedem de um só? Isso não diminui a divindade de Cristo, mas eleva a nossa posição em Sua graça. Como essa compreensão afeta sua visão de si mesmo e de seu relacionamento com Deus?
2. "Por essa razão, Jesus não se envergonha de chamá-los irmãos."
Esta é a parte mais comovente do versículo. Diante de tamanha unidade e conexão, Jesus, o Filho de Deus, o Criador, o Santificador, não se envergonha de nos chamar de irmãos. Pense na humildade e no amor que isso revela!
Nós, que somos pecadores, falhos e imperfeitos, poderíamos esperar que Ele se distanciasse, que nos olhasse com desaprovação ou mesmo desprezo. Mas, pelo contrário, Ele nos acolhe na mais íntima das relações familiares. A "razão" para isso é precisamente a unidade que Ele estabeleceu ao compartilhar nossa humanidade e nos santificar. Ele nos elevou ao status de co-herdeiros e membros de Sua própria família.
Para um judeu, ser chamado de "irmão" por alguém significava uma conexão de sangue e um profundo senso de comunidade e pertencimento. Jesus não apenas nos chama de irmãos, mas age como um irmão mais velho que se identifica com nossas lutas, defende-nos e nos conduz à glória.
Diante de suas falhas e imperfeições, você se sente digno de ser chamado irmão ou irmã de Jesus? A verdade é que Ele não espera que sejamos dignos; Ele nos dignificou por Sua graça. Como essa aceitação incondicional por parte de Jesus impacta sua autoestima e seu senso de pertencimento na família de Deus? Você tem vivido à altura dessa identidade, agindo como um "irmão" de Cristo para com os outros?
Hebreus 2:11 é um lembrete poderoso da nossa identidade e valor em Cristo. Nós somos um com Ele, santificados por Ele, e por isso, Ele nos chama de irmãos. Essa verdade deve nos encher de humildade e gratidão, mas também de uma confiança audaciosa para nos aproximarmos de Deus. Não há vergonha em nossa união com Cristo; há apenas a glória de pertencer à família de Deus, onde Jesus é o nosso Amado Irmão mais velho. Que essa verdade nos impulsione a viver de forma que honre o nome que Ele tão graciosamente nos deu.
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