4 de junho de 2019
O que a morte me ensinou !
Credoooo ! Que post é esse ? Falar de morte ?
Tô fora !
Peraaaaaaaaaaa, que não é triste. São coisas da vida, que a gente só aprende com a morte .(#PepaDilma, srrsrsrsrs)
Mas falando sério agora, antes de perder minha mãe eu nunca tinha experimentado a morte tão próxima. Quando meu pai faleceu eu era muito pequena, então não percebi, a sensação de separação não me atingiu.
Até então, apesar de saber que todo mundo morre, na minha cabeça, minha mãe era "imorrível" e ponto final.
Um belo dia, porque o dia foi horrível pra mim, mas continuou sendo belo pra todas as outras pessoas, ela nos deixou.
E a morte me ensinou muita coisa.
1. A dor da morte é individual, ninguém pode comparar a sua com a dos outros, ou achar que a sua é maior ou menor. Cada um sente a sua própria dor e é falta de respeito quando os outros querem que você pare de sofrer , porque já deu né ? Bola pra frente, vida que segue.
2. Pessoas e bichinhos de estimação são coisas completamente diferentes. A morte de uma pessoa próxima nunca pode ser comparada a morte de um animal, por maaaaaaaaaaaaais que alguém ame um animal, nunca será a mesma dor.
3. A dor da morte só pertence aos diretamente envolvidos. Querer que os outros sofram conosco é certeza de se magoar. Porque as pessoas sentem sim, mas se não estiverem diretamente envolvidas, não é aquela dor que dói (deu pra entender ?). A morte é uma separação, portanto se as pessoas não estão em contato, como vão sentir a separação ?
Então, quando aquele seu amigo ou mesmo parente não der muita atenção quando você perder alguém, seja compreensivo, provavelmente você também não foi, porque a dor era dele e não sua. E é difícil medir o grau da dor alheia.
4. Mas existe a "ética mortal" (acabei de inventar) mesmo que você não esteja envolvido diretamente, guardar o luto é questão de respeito, não só pela vida que se foi, mas pelas pessoas que ficaram.
Apesar de não sentir a dor, todos podem ter empatia pela dor alheia, nem que seja por algumas horas.
Nunca me esqueço na época de um tsunami, acho que foi na Indonésia, milhares de mortos, corpos nas praias e uma turista que milagrosamente se salvou simplesmente foi tomar seu banho de sol, afinal ela estava viva e tinha que aproveitar... não seja essa pessoa.
5. A dor um dia passa. Quando estamos vivendo o luto, parece que nunca vai passar. Mas se há boa notícia num assunto tão triste, é que um dia a dor passa, e fica a saudade , ficam os bons momentos.
6. Esse é o único aspecto da vida que todos, indistintamente vamos enfrentar.
E não, ninguém está preparado para ela.
A morte me fez entender que somos um sopro, que um dia ensolarado e bonito pra mim, pode ser um dia chuvoso e sombrio para outros.
E que a vida é assim, temos a morte como única certeza !!!
Viu, nem foi triste ! Agora me conta, como você encara a morte ? Ou nem encara que é melhor não pensar nessas coisas ?
Bjus 1000
Lição de vida.... de novo!!
ResponderExcluirObrigado!!!
A morte é um dia que vale a pena viver.
ResponderExcluir(A frase é de uma médica q trabalha com pacientes terminal)
Achei linda e levo comigo.
Lindo Post...chegou na minha vida bem na hora que perdi uma pessoa muuuuuito querida.
ResponderExcluirPerfeito seu texto! E eu vivo pensando né? Eu perdi um pai. Mas minha madrasta perdeu um namorado, um companheiro. Sentimos, mas é diferente. Minha relação com ele era uma ( muito muito especial), e isso não diminui a relação dele com ela, entende? Não tem como medir amor, então não tem como medir esse luto. Nossa sociedade não está preparada pra lidar coma única certeza da nossa vida: a morte!
ResponderExcluirJá leu o livro q a amiga aí ver cima, mencionou a frase? As palestras dela no YouTube TB são fantásticas! Bjs, Lú Miller
Ahhh Pepa... já foram tantas perdas....minha mãe... Minha irmã, meu irmão, meu cunhado, amigos amados... e ainda não me acostumei com a ideia... a dor aguda passa sim, mas as saudades doem tanto...tanta besteira passa pela cabeça, tipo: na minha vez espero estar com as unhas feitas �� (sim boto reparo no defunto��), depois de um tempo fico pensando na decomposição, enfim....deu pra perceber que não lido ainda muito bem com a ideia, né ???? Hoje procuro nao pensar muito.... Vvo melhor assim! E quando ela aparece, eu administro. Beijo proces
ResponderExcluirPepa, às vezes penso nesse assunto, mas confesso que é algo muito difícil. A última morte de um ente querido muito próximo já faz muitos anos e eu nem quis ir ao enterro, preferi guardar na minha mente e no meu coração a lembrança dela ainda viva! Algumas vezes fico preocupada, peço a Deus que me ajude a criar minha filha, que eu possa orientá-la o máximo possível, até já deixei algumas recomendações caso aconteça algo comigo... o mundo está complicado e sei o quanto minha filha precisa de mim e eu dela! O que tem me ajudado a lhe dar melhor com esse assunto é a certeza do amor e das promessas de Deus... a promessa da ressurreição que nos permitirá rever nossos entes queridos que tanto amamos! (Isaías 26:19, Isaías 25:8 e João 5:28,29)
ResponderExcluirPerfeitas palavras! É mesmo difícil mensurar o sofrimento alheio. Isso deixa cicatrizes que nunca se desfazem e interferem nos sentimentos pra vida toda...
ResponderExcluirBeijinhos, Ana