25 de maio de 2017
O que não devemos falar aos filhos.
Oi Girls and boys, Vi, escrevendo..
Queridas e queridos outro dia li no Face um post que gostei muito, como leio muitas coisas, não consigo definir quem foi a autora, ela escreveu algo mais ou menos assim: todas as vezes que minha mãe brigava com meu pai ela ficava dizendo: seu pai não vale nada.
Eu tinha vontade de dizer: você deveria ter escolhido melhor com quem se casou, porque eu não pude escolher meu pai.
Muitos pais enfrentam problemas com filhos "revoltados", e uma frase que a maioria dos filhos usam para confrontar os pais é: você não me ama.
Os pais ficam indignados e afirmam, eu trabalho 24 horas, dou tudo para meu filho e mesmo assim ele diz que eu não o amo.
Tem pais que vivem dizendo aos filho, eu te amo, mas isso soa nos ouvidos dos filhos como algo falso, porque?
Por causa das comparações.
Fomos educados assim de gerações em gerações, a sermos comparados com alguém, tanto negativamente, como positivamente e como isso vai interferir na vida dos nossos filhos.
A mãe briga com o pai,(ou vice-versa) e fala um monte de coisas horríveis a respeito do pai, e demonstra grande mágoa, as vezes rancor e em casos mais radicais até ódio,
Quando o filho comete um deslize, a mãe diz você é igualzinho seu pai.
Na cabeça do filho a mensagem foi: eu te odeio.
Essa criança passa enfrentar um conflito porque ela ama ao pai, mas não quer ser igual ao pai, para não ser rejeitado pela mãe, ele tenta ser outra pessoa, não consegue, passa a ser frustrado, se achar derrotado, e desenvolver baixa auto-estima, pois não consegue deixar de ser igual aquela pessoa ruim que a mãe odeia.
Esse negócio de dizermos a alguém: você é igualzinho a uma pessoa que na nossa opinião não vale-nada é extremamente ofensivo e carrega uma carga emocional negativa muito grande quando envolve sentimentos.
Existe a tal comparação que parece ser positiva, tipo, porque você não é igual ao fulano que é tão estudioso?
A pessoa deu um parâmetro para o filho, no primeiro momento ele vai se esforçar para ser igual ao fulano, ao descobrir que é impossível, ele vai se rebelar contra os pais, porque, na cabeça dele, o pai ou a mãe só vão ama-lo se ele for igual ao fulano e para "punir" os pais pela falta de "capacidade" de ama-lo como ele é, ele vai se afastar cada vez mais dos pais e procurar quem o aceite e veja qualidades nele.
Apesar da nossa sociedade nos tratar como números, somos indivíduos, diferentes, mesmo irmãos nascidos de mesmos pais, são diferentes.
Podemos definir regras igualitárias dentro da nossa casa, como por exemplo as leis de trânsito, que são iguais para todos, mas leva em consideração que nem todos são iguais, existem regras diferentes para pedestres, deficientes e etc
Por exemplo, todos devem lavar a louça, cada dia um lava, mas nunca devemos falar para um dos filhos: por que você não lava a louça tão bem como o seu irmão? ou, seu irmão é muito mais caprichoso que você.
Se a louça ficou mal lavada, diga para lavar novamente, ou ensine como fazer corretamente, mas não faça comparações.
E muito menos sobrecarregue quem faz direito, alguns pais para evitarem o desgaste emocional, acabam explorando o filho que faz tudo certo, fazem elogios, dão presentinhos para compensar o trabalho bem feito.
Tudo parece bem, mas não esta, o certinho se sente explorado e nutre pelo irmão "preguiçoso", raiva, desprezo.
O irmão que não consegue ser igual ao certinho, se sente desprezado, e tem raiva do irmão perfeito que os pais demonstram ter predileção.
Exalte as qualidades individuais sem comparações.
Se tiver que corrigir, não faça comparações, se limite a falar sobre o problema e buscar uma solução.
Bom dia meninas como sempre adorei o POST. Gostaria de dizer que tenho 3 filhos adultos uma mulher e dois homens e sempre fiz isto se brigava ou brigo com o pai deles as vezes comento mas digo oeste fato é comigo ele é assim é nunca briguei as raras vezes que isto acontece perto dos filhos.
ResponderExcluirComparo eles com o pai nas partes positivas e digo e elogio eles como são cada um é diferente do outro mas são inteligentes cada um com sua particularidade.
Sei que cada um é melhor em determinada coisa.
E jamais chamei eles de burro pois sei que isto marca tive minhas brigas afinal são 3 e dei minhas chineladas mas hoje a filha é um dos filhos já são pais.
E as vezes me surpreendo com as atitudes deles que nunca imaginei que o que ensinei e o meu jeito de ser e do pai refletem nas atitudes deles e confesso fico meio boba quando acontece.
Beijos e um ótimo dia e um excelente final de semana Eliane Lima
oi, Vi, tudo bem?
ResponderExcluirComo eu acho difícil educar, foi até por isso que eu demorei tanto pra decidir ter outro filho. Eu tento ser firme, dar o melhor de mim, mas sei que poderia ser melhor, mais carinhosa... tento agir diferente da maneira como meus pais foram comigo e com os meus irmãos, mas às vezes me pego tendo as mesmas atitudes deles e isso é triste. Só terapia pra ajudar (rs).
bjk
Vi,
ResponderExcluirAmei o seu post. Super verdadeiro. Todos os pais devem ler esse post. Esse troço de comparar os filhos não tem condições!
Beijos
Adriana
Otimo texto. E como é dificil ser pai e mae....jesus. tem que ter filho no susto senao....bjs
ResponderExcluirVi amei seu post e super concordo!
ResponderExcluirComo a amiga ali de cima disse,realmente não è fácil educar,mas temos que dar o melhor de nos sempre!
Beijo
http://www.simplesedoce.com.br/
Que bacana este post menina!
ResponderExcluirEducar (no meu caso dois...e um diferente total do outro) é um exercício de sabedoria e paciência diária.
Sempre bom buscar informações e avaliar o que se passa em casa... adorei!
Beijos
CamomilaRosa
Que maravilha de texto, Vi. Parabéns! Vou compartilhar. Bjo pra você e Lia.
ResponderExcluirLan
Bravo! Você tem o dom das palavras! Passei por esse problema com minha mãe, separada do meu pai, só vivia falando mau dele e dizia que eu era igual, isso me deixou marcas pois hoje com 41 anos sei, mas até entender o que ocorria comigo foi longo o caminho. Minha salvação foi ir pra igreja lá fui sendo curada, na verdade estou em tratamento até hoje, só Deus pra me curar dessas feridas. Amei o texto, descreve exatamente o problema. Obrigado!
ResponderExcluirOI PEPA!
ResponderExcluirTEU TEXTO É MUITO LÚCIDO E VERDADEIRO.
EDUCAR FILHOS NÃO É TAREFA FÁCIL MAS, HÁ ERROS QUE SÃO TÃO CRASSOS QUE NÃO PODERIAM SER COMETIDOS POIS INTERFEREM NO POSICIONAMENTO DE UMA PESSOA PARA SEMPRE, É MUITA RESPONSABILIDADE O ATO DE EDUCAR, PELO MENOS TEMOS DE PENSAR EM FAZER O MELHOR.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Oi Vi! O texto me levou a várias reflexões mas a que bateu mais forte foi sobre escolhas.Tive dois filhos. Um menino aos 20 anos e a menina aos 30. A primeira gravidez passei sozinha, na segunda acompanhada. Sei a falta que o pai do menino faz a ele. No segundo casamento, gravidez maravilhosa, pai presente que apesar de 12 anos de convivência com a filha após a separação " desapegou da menina". Quantas e quantas vezes eu me culpei por ter feito essas escolhas. Já foi ! Hoje meus filhos têm 34 e 24 anos e a única coisa que aprendi e que repasso principalmente pra minha filha é que quando ela se interessar por um rapaz olhe pra ele e se pergunte se ele seria um bom pai pro filho dela. Se a resposta for não ele não serve nem pra namorado. Vai que...
ResponderExcluirOi Vi! Educação familiar é tão complexo, as pessoas são mesmo diferentes...Quando engravidei li tudo que vc possa imaginar, sem contar Pais & Filhos que lia desde menina e quer saber...Acho que não sabia de nada, cada dia é um aprendizado e tudo pode acontecer, tudo pode mudar, as teorias nem sempre funcionam na prática, nem com bebês, nem com adolescentes, nem com adultos. De qualquer forma, se esforçar para ser o melhor em afeto e exemplo, é essencial.
ResponderExcluirBeijos!